Ringos Desert, segundo álbum de ZHU é uma viagem em sonoridades eletrônicas
Steven
ZHU
começou a nos mostrar seu refinadíssimo som a partir de 2014, quando presenteou
o mundo com o single “Faded”. A
partir daquele momento, os holofotes da música eletrônica se voltariam para ele
e com razão. Em “Ringos Desert”, seu
segundo álbum, fica evidente que a busca por sons super diferenciados e a
construção de faixas pouco convencionais é o forte de ZHU, nome pelo qual é mais conhecido.
O novo trabalho possui 14 tracks, divididas em uma hora de um som de altíssima qualidade,
que pode tanto alimentar pistas de dança para mentes mais antenadas com a dance
music menos comercial, como também, servir de trilha sonora para inúmeras
produções, dando ao trabalho de Steven um leque quase interminável de opções e
denominações. Recentemente o músico americano atuou na produção de “My Blood”, de AlunaGeorge.
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Steven ZHU / Divulgação |
Já em “Love That
Hurts”, com Karnaval Blues e Indiana, cantora que assinou com a Sony
Music em 2014 e, desde então, vem brindando trabalhos com sua voz
deliciosamente suave, o climão ´downtempo´ torna a composição algo
irresistível. Até quem não é adepto de BPMs tão baixos, vai se render, pois o
que inicia parecendo ser apenas uma construção pop, vai aos poucos, se
transformando em um verdadeiro caleidoscópio de elementos electro, com toques
suaves de teclado, batidas pesadas, samplers e todos os elementos que tornam a
música eletrônica algo mágico de se ouvir.
O disco está recheado de momentos no mínimo muito
interessantes e se você é um bom pesquisador de sonoridades, invista um tempo e
ouça do início ao fim, como quem absorve uma notícia boa. Além de se alimentar
com excelente música, podem surgir ideias maravilhosas e, cá entre nós, é disso
que o mundo tá precisando. Ouça e boa viagem!
Ringos Desert, segundo álbum de ZHU é uma viagem em sonoridades eletrônicas
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