Kroy revela através de Camille Poliquin sons viajantes e novas sonoridades
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Camille Polequin é a voz suave à frente do Kroy / foto de divulgação |
Seu debut é recente e data de 2016 junto ao projeto em "Scavenger", com nove faixas que transpiram reflexão e um mergulho na suavidade. A moça tem também passagem pelo Cirque du Soleil, onde atuou como Zoë durante o espetáculo Quidam.
A sonoridade de Kroy remete a viagens através de suas camadas de teclados e eventuais sons de guitarra, com pitadas de trip-hop e ecos do pop, porém sem cair no óbvio de refrões e melodias fáceis.
A abertura do disco tem "Hull", com uma batida seca, uma cama de teclados suaves e voz idem, que remetem a algo quase preguiçoso. Em seguida vem as faixas "Bones" e "Learn", que são excelentes em suas versões originas e com certeza, pelo ritmo que apresentam, sérias candidatas a ganhar belos remixes. Já em "Monstrosity", há um mergulho mais introspectivo, quase uma nova versão de Björk, se é possível. Ouça e tire suas conclusões.
O disco segue com "Stay", não recomendável para se ouvir em dias tristes e segue com a densa "Days", onde a voz de Poliquin soa limpa e pura, remetendo a um belo filme noir. Já em "Cold" o pitch ganha vida e remete a uma pista de dança modernosa, cheia de experimentos sonoros que se misturam à bonita e bem equalizada voz da moça. Fique parado se conseguir!
As duas últimas faixas do disco são "River" e "Go". A primeira tem um apelo quase sensual, já descendo a luz para um final de álbum, com clima bem soturno. A segunda é o happy end, quase uma mensagem positiva a fechar o ciclo e dizer como foi bom fazer a viagem acompanhado pelo som do Kroy, que tem muitas chances de ser uma grande revelação. Acompanhe e ouça!
Kroy revela através de Camille Poliquin sons viajantes e novas sonoridades
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