O fenômeno EDM que assolou as pistas de dança do planeta
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EDM no centro das polêmicas / divulgação crossfadr.com |
"Entre as coisas ruins que se vê no mundo EDM/comercial/mainstream/whatever, só existe um tipo de DJ que eu não gosto: o reclamão. O reclamão é aquele que passa o dia sofrendo porque a bolha da EDM estourou e que só te dão atenção se você fizer brazilian bass, e que o público não quer mais saber do seu querido som big room ou do seu trap sanfonado, ou de seja o que for que fez sucesso por não sei quanto tempo. Acha que o mundo deve algo a ele e fica nas redes sociais reclamando do trabalho dos outros.
Mas na real, se você acha que as pessoas são obrigadas a ouvir a mesma coisa por três anos a culpa é sua e não do público. O culpado pelo seu som não estar dando certo é VOCÊ, pois é justamente em períodos de ruptura, de saturação, de bolha estourada que ao seu redor se abre uma infinitude de POSSIBILIDADES.
O brazilian bass, independente se você ama ou se você acha uma bosta, não é seu inimigo, não é uma regra, na real não é nem uma porra de uma vertente. É apenas um rótulo pra definir um som refrescado dentro do que é nada mais que house music. Não foi uma revolução como esses artistas tentam te convencer, mas também não era a mesma coisa que se ouvia há quatro anos. E vai morrer em breve, porque é como as coisas funcionam!
O melhor momento pra agir é justamente quando o público tá sedento por novidades, prontinho pra dar uma chance pra balançar os ombros pro que você quer mostrar. Você diz que a cena tá esquisita porque só ouvem isso ou aquilo, eu digo: A-PRO-VEI-TA e vai pensar em como cobrir a lacuna que vai ficar quando o som de agora não estiver mais funcionando."
Texto de Rodrigo Airaf, editor da DJ Mag Brasil e sócio fundador da Stereo Minds.
Texto de Rodrigo Airaf, editor da DJ Mag Brasil e sócio fundador da Stereo Minds.
O fenômeno EDM que assolou as pistas de dança do planeta
Reviewed by luckveloso
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