O mundo seria infinitamente mais pobre sem a música negra
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Negra Li / divulgação |
Uma postagem recente nas
redes sociais, sobre meu inconformismo em relação ao comportamento nada sadio
de alguns internautas em relação ao tema etnia me trouxe uma enxurrada de mensagens
inbox, muitas concordando com o que eu disse e outros um tanto espantados por
eu ainda me surpreender com algo que para muitos segue corriqueiro.
O tema aqui é música, porém a
atualidade me fez refletir o quão controversa é a questão. Listei alguns
artistas negros, sem os quais nossa vida certamente não seria a mesma e é
claro, toda essa questão sobre raças, mesmo para nós, que a vemos de forma
totalmente clara e abrangente, acaba afetando a vida de muitos. Imaginemos uma
playlist de dance music sem nomes como Michael Jackson, James Brown ou, para ser mais atual, Jay Z. Ou
inda, um mundo com playlists privados de nomes como Whitney Houston, Dionne Warwick, Tonu Braxton, Daiana Ross,
Tracy Chapman e para falar nas mais recentes,
Beyonce e Nicki Minaj. Por aqui, nomes como Negra Li, Alcione, Sandra de Sá, Margareth Menezes e muitas outras. Difícil não? O mundo seria infinitamente mais pobre sem a música negra.
Reproduzo a seguir meu post:
Confesso que senti um arrepio
e um certo medo vendo o Profissão Repórter essa semana. Em um país miscigenado
como o nosso, onde (felizmente) não há uma 'pureza' de raça, mas sim um bonito
e sadio mix, constatar que ainda há pessoas com um pensamento tão bestial
quanto o do hacker racista que desferiu covardemente palavras impensáveis na
internet nos faz ver que a coisa é bem mais séria do que imaginamos. Estejamos
sadios, excelente dia! (Foto: Negra Li / divulgação).
O mundo seria infinitamente mais pobre sem a música negra
Reviewed by luckveloso
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