Há 33 anos perdíamos o Rei do Ritmo, Jackson do Pandeiro

Jackson do Pandeiro / divulgação
Hoje completamos 33 anos sem Jackson do Pandeiro. Sinto muito orgulho e honra por estar participando do projeto de manutenção de sua memória em parceria com o meu grande amigo, Alexandre Miranda, sobrinho do homem. Abaixo, algumas palavras escritas hoje por Alexandre, que publicamos na página oficial de Jackson, feita por nós:

Apresentando, Sua Majestade O Rei do Ritimo!
Há exatamente 32 anos, no dia 10/07/1982 falecia José Gomes Filho, mais conhecido como Jackson do Pandeiro. Jackson do Pandeiro, O Rei do Ritimo, ficou assim conhecido por sua versatilidade em distribuir sua sonoridade em ritimos como o forró, côco, xote, baião, samba, frevo entre outros grooves nordestinos – mas sobretudo de sua habilidade única em encaixar ritmicamente letras nas músicas, e de alterar livremente esta divisão métrica em incríveis improvisos.


Muitos até hoje acham que Jackson do Pandeiro era Pernambucano, não, não era! Jackson do Pandeiro, nasceu na cidade de Alagoa Grande - PB. Hoje lá existe um memorial em sua homenagem com seus pertences particulares, grande parte doada por seus familiares.

O paraibano Jackson do Pandeiro também colecionou admiradores famosos deixando um legado de primeira para seus seguidores, tais como: Chico Buarque, Gilberto Gil, Gal Costa, Geraldo Azevedo, Zeca Pagodinho, Elba Ramalho, João Bosco, Alceu Valença, Os Paralamas do Sucesso e Lenine são alguns dos artistas brasileiros que, em algum momento da carreira, regravaram suas canções ou prestaram-lhe homenagem.

Na verdade Jackson do Pandeiro era um homem do povo, um nordestino que como outros, rumou para o sul do país levando consigo o seu bem mais precioso, o seu dom artístico. Partiu nas asas do seu pandeiro conquistando Rio de Janeiro, São Paulo Recife e consequentemente todo Brasil.

Algumas homenagens a esse mestre da MPB já foram feitas, como o Memorial Jackson do Pandeiro, já mencionado, um imenso portal suspenso no ar na entrada da cidade de Alagoa Grande, anunciando que ali é a terra do Rei do Ritimo.

Todavia é preciso muito mais para que se possa perpetuar o nome e a obra de Jackson do Pandeiro.

Certo é que sua obra ainda vive entre nós, seu som ainda inspira a sonoridade de Silvério Pessoa, Zéca Baleiro, Zeca Pagodinho, Lenine, Zé Ramalho entre outros.
Viva Jackson do Pandeiro!

Texto de Alexandre Miranda de Oliveira.

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