Corfu, que terra incrivel!
Mar Grego, 13/06/2010, saindo de Dubrovnik a caminho de Veneza - 19:35 (horario local)
Ontem finalmente consegui descer do navio em Corfu, uma pequena mas bem povoada ilha da Grecia que tem muitas praias interessantes. Como teríamos pouco tempo em terra, cerca de quatro horas somente, preferi ficar em uma mais próxima. Saimos em grupo de cinco e tomamos o auto-bus bem no porto em direção a costa. Em dez minutos já havíamos chegado a uma das praças próximas, caminhando mais um pouco em direção a praia em uma rua beirando o mar, um dos visuais mais incríveis que já presenciei durante esta viagem. Fomos a um restaurante que tinha mesas quase na água, em uma espécie de píer para tomar alguma coisa e acessar a internet. Pretendiamos fazer apenas uma parada ali antes de rumarmos para a pequena praia ao lado mas pensei, já que estamos aqui com a facilidade da internet, o conforto de um restaurante e o mar logo ao lado, pra que a praia já que nao ha areia, somente pedras? Ficamos todos por ali mergulhando ao mar que estava um tanto sujo, mas nem por isso deixava de ter águas transparentes e calmas.
Algumas horas de descontração e papo entre pessoas que se conhecem ha pouco mas que tem afinidades de amigos, pois a musica e as artes em geral tem um poder incrível de unir as pessoas. Confesso que meu espanhol ainda nao esta na forma ideal, mas aos poucos, já começo a compreender muito mais o que estamos falando, embora as vezes tenha que recorrer ao inglês para explicar algo mais complicado. Quando as pessoas querem aprender português é muito engraçado pois eles nao conseguem colocar acento nas palavras de jeito algum, daí entenderem perfeitamente nossa dificuldade também em obter adaptação rápida a seus idiomas. Os franceses conseguem falar mais facilmente o português. Pelo menos senti isso, pode ter sido impressão. Ao finalizarmos algumas rodadas de cerveja e bom papo, vimos que a hora já avançara bastante e fomos para a rua tomar um taxi. Embora já avistássemos o navio de onde estávamos, nao era bom arriscar perde-lo.
O termo 'tragédia grega' nao foi inventado a toa, os gregos quando choram o fazem muito bem. Quando chegamos a praca, ouvimos uns gritos e choros. Descobrimos que era um grupo de mulheres, que gritava e soluçava sem parar por algum motivo forte, creio que talvez pela morte de alguém ou algum acidente. Fiquei tentado a descobrir mas as pessoas que estavam comigo me aconselharam a nem arriscar. Fiquei ali naquela praca estranha, em uma terra estranha, olhando pessoas desconhecidas ao longe que demonstravam passar por um grande sofrimento, mas nao consegui entender o por que… Passado este momento tenso, voltamos novamente ao barco, que partiu assim que subimos. Durante a noite tivemos a festa transferida para a piscina, na chamada 'Noite Branca', todos de branco claro, comemorando a vida. Fiquei feliz pois nestas noites, posso tocar somente musica eletrônica, o que fiz novamente com a participação do saxofonista espanhol 'Pere', um dos caras mais legais que conheci aqui nesta viagem. Sempre escolhemos um tema instrumental, um House Progressivo ou algo assim e Pera vai fazendo fraseados com o sax em cima, fica lindo! Agora estamos rumando para Veneza, onde amanha poderei comprar algumas roupas, lembranças e realizar o sonho da minha mas, mas que agora também é meu, o de conhecer as ruas e vielas da apaixonante cidade italiana. Daqui a pouco conto!
Musicas utilizadas durante a noite para a jam com o saxofonista Pera:
Daren Emerson - Crash Jack Magic
Autumn Leaves - Pregressive Dub
Ontem finalmente consegui descer do navio em Corfu, uma pequena mas bem povoada ilha da Grecia que tem muitas praias interessantes. Como teríamos pouco tempo em terra, cerca de quatro horas somente, preferi ficar em uma mais próxima. Saimos em grupo de cinco e tomamos o auto-bus bem no porto em direção a costa. Em dez minutos já havíamos chegado a uma das praças próximas, caminhando mais um pouco em direção a praia em uma rua beirando o mar, um dos visuais mais incríveis que já presenciei durante esta viagem. Fomos a um restaurante que tinha mesas quase na água, em uma espécie de píer para tomar alguma coisa e acessar a internet. Pretendiamos fazer apenas uma parada ali antes de rumarmos para a pequena praia ao lado mas pensei, já que estamos aqui com a facilidade da internet, o conforto de um restaurante e o mar logo ao lado, pra que a praia já que nao ha areia, somente pedras? Ficamos todos por ali mergulhando ao mar que estava um tanto sujo, mas nem por isso deixava de ter águas transparentes e calmas.
Algumas horas de descontração e papo entre pessoas que se conhecem ha pouco mas que tem afinidades de amigos, pois a musica e as artes em geral tem um poder incrível de unir as pessoas. Confesso que meu espanhol ainda nao esta na forma ideal, mas aos poucos, já começo a compreender muito mais o que estamos falando, embora as vezes tenha que recorrer ao inglês para explicar algo mais complicado. Quando as pessoas querem aprender português é muito engraçado pois eles nao conseguem colocar acento nas palavras de jeito algum, daí entenderem perfeitamente nossa dificuldade também em obter adaptação rápida a seus idiomas. Os franceses conseguem falar mais facilmente o português. Pelo menos senti isso, pode ter sido impressão. Ao finalizarmos algumas rodadas de cerveja e bom papo, vimos que a hora já avançara bastante e fomos para a rua tomar um taxi. Embora já avistássemos o navio de onde estávamos, nao era bom arriscar perde-lo.
O termo 'tragédia grega' nao foi inventado a toa, os gregos quando choram o fazem muito bem. Quando chegamos a praca, ouvimos uns gritos e choros. Descobrimos que era um grupo de mulheres, que gritava e soluçava sem parar por algum motivo forte, creio que talvez pela morte de alguém ou algum acidente. Fiquei tentado a descobrir mas as pessoas que estavam comigo me aconselharam a nem arriscar. Fiquei ali naquela praca estranha, em uma terra estranha, olhando pessoas desconhecidas ao longe que demonstravam passar por um grande sofrimento, mas nao consegui entender o por que… Passado este momento tenso, voltamos novamente ao barco, que partiu assim que subimos. Durante a noite tivemos a festa transferida para a piscina, na chamada 'Noite Branca', todos de branco claro, comemorando a vida. Fiquei feliz pois nestas noites, posso tocar somente musica eletrônica, o que fiz novamente com a participação do saxofonista espanhol 'Pere', um dos caras mais legais que conheci aqui nesta viagem. Sempre escolhemos um tema instrumental, um House Progressivo ou algo assim e Pera vai fazendo fraseados com o sax em cima, fica lindo! Agora estamos rumando para Veneza, onde amanha poderei comprar algumas roupas, lembranças e realizar o sonho da minha mas, mas que agora também é meu, o de conhecer as ruas e vielas da apaixonante cidade italiana. Daqui a pouco conto!
Musicas utilizadas durante a noite para a jam com o saxofonista Pera:
Daren Emerson - Crash Jack Magic
Autumn Leaves - Pregressive Dub
Corfu, que terra incrivel!
Reviewed by luckveloso
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