1972 foi um ano incrível! The Dark Side of the Moon

1972 nos deu também o Ford Mustang / divulgação

Sempre que pensamos em nossa idade, começamos a imaginar o que será que rolou de bom (e de ruim) durante o ano em que nascemos. Claro que vou entregar aqui a minha idade, mas isso não é um problema, já que tenho em meu beneficio o fato de ter presenciado varias coisas boas ao longo do caminho. Agora você deve estar querendo saber o porque de eu falar em ano. Pense em 1972, um ano assim como os outros, marcado por diversos acontecimentos maravilhosos e é claro, ruins. Pensando nos maravilhosos, destaco a concepção do álbum “The Dark Side Of The Moon”, do Pink Floyd (lançado em 1973), o qual venho ouvindo sem parar nas ultimas semanas, não me pergunte o motivo... Deve ter sido devido à batalha judicial movida pelo grupo contra a gravadora, proibindo a comercialização das músicas isoladas, já que, segundo os integrantes do PF, os álbuns da banda são conceituais (concordo) e devem ser ouvidos na integra. Ponto para eles! Saiu na mídia e é claro, aguçou a saudade de pessoas como eu, que curtem Pink Floyd há anos e de novos fãs também. Há ainda a perfeita mixagem do mestre Alan Parsons, mas isso é um papo mais técnico.

Em 1972 também ocorreu o chamado Bloody Sunday, a catástrofe de Londonderry, onde quatorze civis católicos morreram fuzilados por para-quedistas britânicos, em versos cantados pelo U2 na famosa música da banda. Ainda na parte ruim da história, há os 14 sobreviventes do terrível acidente aéreo na Cordilheira dos Andes, que foram resgatados após 71 dias e segundo relatos, membros do time uruguaio de rúgbi tiveram que comer a carne de pessoas que não resistiram para poder sobreviver... e como se não bastasse, houve também o lançamento do Ford Mustang 1972, um dos maiores clássicos do mundo automotivo. Enfim, vários acontecimentos marcantes no ano em que finalmente conheci o planeta Terra, mas tudo isso foi desculpa para falar do Pink Floyd, já que há 37 anos, os caras produziram um álbum tão incrível, que até hoje, nem mesmo Roger Waters, responsável por todas as letras enigmáticas do disco afirma não acreditar que eles foram capazes de fazer algo tão incrível. Se você ainda não conhece o disco, ouça urgentemente e se você, assim como eu, já sabe de todos os sons dele, ouça e ouça novamente, pois é uma verdadeira aula de música e emoção. Breath, breath in the air, don´t be afraid to care!